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Procedimentos

Cirurgia para câncer de mama.

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo e, mesmo sendo um dos que mais têm chances de cura, ainda é a maior causa de mortes. Por isso, é tão importante o diagnóstico na sua fase inicial.
Entre os principais fatores de risco estão o envelhecimento (maior incidência em mulheres com mais de 50 anos), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (mulheres que não amamentam), histórico familiar, consumo excessivo de álcool, obesidade e sedentarismo.
Para o diagnóstico, o principal método é a mamografia. O exame é indicado anualmente para mulheres a partir dos 40 anos de idade. Entre os principais sintomas estão: inchaço em parte da mama; irritação ou aparecimento de irregularidades na pele, retrações, ou que fazem a pele parecer casca de uma laranja; inversão do mamilo (para dentro); vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama; secreções e nódulos nas mamas e axilas.

Reconstrução de mama.

Também chamada de oncoplástica, essa cirurgia é o principal tratamento para correções nas mamas derivadas ao câncer. No procedimento, é retirado o tumor, ao mesmo tempo em que se faz a reconstrução mamária. As técnicas de reconstrução mamária não possuem apenas caráter estético, mas têm como objetivo reestabelecer um formato anatômico a possíveis danos causados pela doença ou por outras cirurgias anteriores.
As técnicas para reconstrução da mama variam e dependem fundamentalmente da quantidade de tecido removido e de sua localização. Por isso, a escolha do melhor procedimento envolve uma avaliação múltipla e complexa que deve ter início ainda na fase pré-operatória. O especialista deve avaliar aspectos como a forma da mama, localização do tumor e o volume mamário remanescente após a cirurgia do câncer. Não existe a técnica ideal, mas sim, a mais adequada para um determinado caso.
As mais utilizadas são aquelas que fazem uso dos próprios tecidos da mama, que, com o reposicionamento, preenchem os espaços vazios causados pela retirada do câncer; são os chamados retalhos locais associados ou não à mamoplastia. A reconstrução mamária pode ser acompanhada da simetrização da mama oposta no mesmo momento, método este que tenta alcançar volumes mamários semelhantes. A anamnese e o exame físico permitem dimensionar não só os riscos anestésicos e cirúrgicos, mas também prever a viabilidade de algumas técnicas de reconstrução.
Reconstrução mamária imediata
A reconstrução mamária imediata é realizada junto com a mastectomia. A principal vantagem nesse caso, além de evitar novas cirurgias é que os tecidos da parede torácica não sofrerão danos pela radioterapia ou cicatrização.
Reconstrução mamária tardia
Essa técnica é indicada para pacientes que não tiveram a opção de realizá-la durante a cirurgia para tratamento do câncer ou se estiverem em tratamento de saúde.

Próteses Mamárias

A reconstrução mamária com prótese de silicone é utilizada em pacientes que não têm quantidade de tecido suficiente para ser feita a reconstrução da mama. A técnica é indicada para os casos de mastectomia, em que não é retirada grande quantidade de pele; dessa forma, o envelope cutâneo é suficiente para se colocar o implante e proporcionar uma boa forma à mama reconstruída. É geralmente realizada no mesmo ato cirúrgico do tratamento do câncer.
Para a indicação dos implantes, é necessária uma boa conservação de pele e da musculatura peitoral. Os implantes também podem ser utilizados na reparação tardia de diferenças volumétricas entre as mamas. Outro fator importante, que exige avaliação e consenso entre médico e paciente, é o tamanho da prótese. Converse sempre com seu médico para avaliar desde o formato anatômico até a elasticidade do tecido.

Diminuição de Mama

A cirurgia de redução de mama é um dos procedimentos mais populares da atualidade. Indicada para cuidar de problemas causados por mamas muito grandes, como dores nas costas e na coluna, a mamoplastia redutora alivia essas complicações, proporcionando um tamanho mais confortável para a mulher. A cirurgia de redução de mama também traz o benefício de se obter uma aparência mais saudável, jovem e simétrica.
Falando sobre as abordagens e os questionamentos mais recorrentes sobre a cirurgia de redução de mama, na tentativa de orientar mais pessoas que se interessam sobre o tema e tenham curiosidade de saber como funciona o procedimento de mamoplastia redutora.

Em primeiro lugar, a mulher que quiser fazer uma cirurgia de redução de mama deve estar dentro do seu peso ideal, para que o resultado seja harmônico em relação à sua silhueta. Além disso, a variação de peso pode interferir no formato das mamas. A mama é formada, principalmente, por glândulas e tecido gorduroso. As glândulas não voltam a crescer após a cirurgia de redução de mama, mas a gordura pode se acumular novamente caso a paciente tenha ganho de peso.